VIVIENNE WESTWOOD- Como a Rainha do Punk revolucionou a moda.
Vivienne Westwood
Como a rainha do punk revolucionou a moda.
| Banda Sex Pistols vestidos por Vivienne Westwood |
Passado uma década desde o início de sua estrondosa carreira, em 1981 ocorre o primeiro desfile de Vivienne Westwodd " The Pirate Show".O evento ocorreu na semana de moda de Londres, marcado pelas silhuetas volumosas e muitos babados, dando à ela o título de precursora do movimento neo-romântico, na década de 80. O desfile foi considerado provocativo e transgressor, desafiando as normas e convenções da época. Isso gerou críticas e controvérsias, mas também atraiu a atenção de um público jovem e rebelde que se identificava com o estilo punk e a atitude contestadora da estilista. Apesar das críticas, o show foi um sucesso, sendo essencial para abrir as portas de sua trajetória. - 1981 – A estreia autoral com “Pirate”
Vivienne Westwood lança, ao lado de Malcolm McLaren, a coleção Pirate, a primeira com sua assinatura própria na London Fashion Week. Essa coleção rompe com o visual punk cru dos anos 70 e mergulha na estética dos séculos XVII e XVIII, misturando roupas de piratas, corsários e teatro. Foi o início da fase “Nova Tradição” de Westwood, onde ela passou a reinterpretar a história da moda com sarcasmo e sofisticação. Essa coleção marca a entrada dela no circuito da alta moda.
- 1983 – Independência criativa
Westwood encerra sua parceria com McLaren e passa a criar sozinha. A partir daí, suas coleções se tornam mais complexas, misturando referências à arte clássica, filosofia, história e política. Essa virada marca o início de sua identidade estilística única: provocadora, intelectualizada e engajada. É quando ela para de ser apenas “a estilista do punk” e se torna um ícone cultural por mérito próprio.
Com a coleção Mini-Crini, Vivienne inventa uma nova silhueta ao combinar a crinolina vitoriana com a
minissaia dos anos 60. A peça desafia convenções de gênero, fetichiza a estética da feminilidade tradicional e, ao mesmo tempo, a subverte. É uma das primeiras vezes em que ela usa a moda como crítica social direta, misturando história e sátira para questionar normas de comportamento e poder.
- 1989 – Provocação política direta
Vivienne aparece na capa da revista Tatler vestida como Margaret Thatcher, com a frase: “This woman was once a punk.” Ela afirma querer ser primeira-ministra — uma sátira ao conservadorismo britânico e um gesto que aproxima ainda mais sua estética da crítica política. A essa altura, Westwood já não é só estilista: ela é um símbolo de oposição cultural.
O terno usado para a foto fora encomendado dias antes por Margaret, porém ela não quis mais a encomenda.
A imagem, tirada para a edição do Dia da Mentira da revista e com uma estranha semelhança com A Dama de Ferro, foi posteriormente explodida em outdoors em Londres para a Fashion Week. Poucos dias após a publicação da edição, a editora da revista, Emma Soames, foi demitida.
- 1990 e 1992 – Reconhecimento institucional
, vira manchete por não estar usando calcinha — um ato que misturava irreverência e estratégia midiática. Westwood, mesmo sendo aceita pelo establishment, nunca deixou de ridicularizá-lo.
- 1993 – A coleção “Anglomania”
- 2004 – Retrospectiva no Victoria & Albert Museum
- 2006 – Título de Dama
- 2010–2015 – Militância ambiental e anticapitalista
- 2016 – Reestruturação criativa
- 2020 – Protesto performático por Assange
- 2022 – Morte de Vivienne Westwood (29 de dezembro)
Seu último ato infelizmente foi em 2022, quando a Dama nos deixou, porém seu legado e sua história a manterão viva, sendo sua memória e feitos partes da revolução para um mundo mais igualitário e um pouco mais PUNK!
- Vivienne Westwood em 47 citações a frente do seu tempo - Plano B Life
- https://br.fashionnetwork.com/galeries/photos/Vivienne-Westwood,54774.html
- https://harpersbazaar.uol.com.br/tag/vivienne-westwood/page/2/
- A história até agora | Vivienne Westwood®
- A trajetória da estilista Vivienne Westwood




.jpeg)



Comentários
Postar um comentário